Esse foi nosso passeio mais light. Para chegar à cachoeira precisamos pegar uma pequena trilha de uns 20 minutos de caminhada. A trilha era no meio da Mata Atlântica, num lugar realmente muito lindo, onde dava pra ver que a natureza era praticamente intocada. A trilha se dividia pra ver a cachoeira de cima e de baixo. Vista de cima, dava umas fotos bem legais, acho que tiramos muitas mesmo. A beleza e a imponência do lugar eram muito impressionantes, impossível não pensar em Deus e em seu poder manifestado na natureza. A água caía de uns 50 metros, essa é a cachoeira mais alta do PETAR. De cima, dava um certo medo. As pessoas fazem rapel lá inclusive. Aí descemos até a parte de baixo da cachoeira. Estava um frio doido, menos de 15 graus. Mas o Kelvin (meu irmão) resolveu que ia entrar na água. Minha mãe resolveu que ia entrar também. Até agora não sei bem o que me fez entrar. Acho que foi pra não ser a única da família a amarelar. De qualquer forma, nunca passei tanto frio na minha vida. Aquilo de que quando está muito frio você sente agulhadas, é verdade. Pode acreditar. Além disso, não senti os dedos das mãos até voltar pro carro e ligar o aquecedor no máximo. Minha roupa estava encharcada. Mas tudo bem, aquilo foi aventura total. E ninguém morreu de pneumonia, então, tá valendo (risos). Caía uma chuvinha fina. A trilha de terra mais parecia uma lama, e ficava bastante escorregadia. Na ida todo mundo prestou atenção, e ninguém teve mais que uns pequenos escorregões. Na volta, eu me distraí e levei um tombo, mas foi de leve. Meu irmão, rindo da minha cara, escorregou numa pedra, bateu a perna, e teve que fazer um curativo. Meu tio Leno também levou um tombo. O passeio terminou com alguns machucados de saldo, além do frio, mas nada grave. A emoção valeu.
Ps: Eu quis dizer que é um passeio light, contanto que você não entre na água, principalmente no inverno. Se você quiser entrar, aí não vai ser tão light. Mas vai ser muito mais interessante. =D Fiquem com uma foto da cachoeira: (clique aqui para ampliar)
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